Criar um Site Grátis Fantástico
Capítulo 5. O Complô em: Papai e eu
Capítulo 5. O Complô em: Papai e eu

Gostaria de apresentá-lo Renesmee! – Carlisle falou, e quando ele olhou para a pequena pessoa que seu pai apontava com Renesmee, seu mundo literalmente rodou.

Edward não saberia explicar o que sentia, as palavras de Carlisle ecoavam em sua mente repetidas vezes. Ele num era capaz nem de mover um músculo, quanto mais encontrar sua voz. Tudo sumiu, os outros foram esquecidos, e tudo o que ele via era a garotinha na sua frente.

Cabelos longos e ondulados, mas na mesma cor que o seu, olhos no mesmo tom de verde, ele via seus traços nela, porém estava misturado a outra pessoa que Edward conhecia muito bem, e se tudo isso num bastasse ele tinha os lábios Dela e naquele momento exibia um sorriso tão parecido com o dele, apenas um repuxar de lábios, como um sorriso torto, que com certeza queria dizer: Eu consegui! Isso sem dúvidas provava aquilo que lhe deu dor de cabeça no dia anterior. Aquela menininha, Renesmee, era sua filha e Dela.

A essa constatação, suas forças se esvaíram e ele caiu de joelhos na frente dela, seus olhos verteram lágrimas, e tudo o que ele via era ela.

Renesmee exalava confiança e determinação, traços herdados do pai. Ela o observava em um misto de admiração curiosidade. Pra ela, era como um sonho alcançado. Ela finalmente o conhecia. Não que não tenha visto fotos ou ouvido falar dele, mas vê-lo pelos olhos dos outros era uma coisa, agora vê-lo por seus olhos era algo totalmente diferente.

Ela, assim como Edward, encontrou as semelhanças que os dois traziam na face, tal qual, um cartão de apresentações. Na verdade, as semelhanças eram tantas que parecia um letreiro em neon que berrava: Edward Cullen na dele, e na dela Filha de Edward Cullen.

Ele chorava, ela notou. Ele tinha notado? Descobriu sobre ela? É claro que ele tinha, como ele não iria, todos diziam que seu pai era um homem inteligente, astuto e que tinha um instinto impecável.

Ela acariciou a face dele, como se para conhecer e gravar seus traços, tão parecidos com os seus. E segui com a mão para seus cabelos bronze bagunçados, diante seu carinho, Edward encostou a cabeça nos diminutos ombros apreciando o carinho e conforto que ela lhe proporcionava. O sorriso de Renesmee cresceu, e ela notou que todos a sua volta estavam emocionados com a cena. Suas avós e tias choravam copiosamente, vovô Charlie segurava as lágrimas que ameaçavam rolar por sua face, vovô Carlisle e tio Jasper sorriam, e tio Emmett chorava e sorria ao mesmo tempo.

Ela estava feliz, e esperava que sua mãe não ficasse com muita raiva dela. Esse pensamento fez com que surgisse em sua mente uma nova ideia. Então, se seus pais se amavam, porque não juntá-los. Porém, lembrou que esse era o momento que tanto ansiava, estava frente a frente com seu pai, haveria outros momentos para isso, agora ela tinha que se concentrar em conhecê-lo e aproveitar cada momento com ele.

Saindo de seu devaneio, Renesmee percebeu que ele parecia mais calmo, e aproveitando que a cabeça dele estava em seu ombro, e ainda acariciava seus cabelos, ela sentiu o cheiro que emanava dele. Não era perfume, não era forte, mas era marcante, um cheiro inesquecível com certeza. Renesmee queria gravar na memória cada mínimo detalhe daquele homem que ela tanto queria conhecer, então ela penas o sentiu. A respiração profunda e um tanto agitada devido ao choro recente, a textura de seus cabelos, sua pele, seu cheiro. Ela o sentiu sair de sua posição, e fita-la, o sorriso que ele deu em sua direção era o mais bonito que ela já havia visto.

– Oi! – ele falou, com a voz embargada.

– Olá Papai! – sua voz soava alegria. Uma ultima lágrima rolou pela face de Edward ao ouvi-la confirmar, aquilo que já sabia.

– Hum... Co... Como? – questionou com a voz entrecortada, e olhando-a diretamente.

– Eu queria conhecê-lo. – respondeu simplesmente. Edward sorriu com a resposta dela – eu sempre soube quem você era, papai. – ouvi-la chamando de pai, fazia com que suas emoções borbulhassem de satisfação.

– Porque agora? Porque não antes? – novamente questionou-a, ele precisava entender. Sua mente geralmente ágil, encontrava-se atordoada, e ele mesmo não era capaz de formular respostas para as tantas questões que se formavam.

– Eu tentei antes, mas só o vovô Charlie e a tia Alice concordavam comigo, os outros não queriam contrariar a mamãe. – sem que a pequena notasse, suas palavras inflamaram algo dentro de seu pai. Raiva liquida e quente corria pelas veias de Edward, porém ele segurou-se, não poderia explodir na frente dela. Ele pôde notar o quanto esse momento era importante para ela. – Ai a tia Alice convenceu o tio Jazz depois do meu ultimo aniversario, quando eu me escondi por que ninguém quis realizar meu desejo de aniversario. – nesse momento Edward pôde perceber que as lágrimas se acumulavam nos olhos dela.

– Qual o desejo? – ele perguntou com a voz rouca.

– Conhecer você. – ela disse e uma lágrima escapou. – desde os meus quatro anos que eu tento, mas a mamãe dizia que não era hora. Eu insisti muito com ela, mas ela ficava triste, eu via isso... e escutava ela chorando a noite, bem... não que ela não chore mais, porque ela continua chorando toda noite, mas eu parei de insistir com ela ou Jake – a voz dela tremia, e a raiva de Edward crescia. – ai eu procurei a tia Alice, porque eu sabia que se alguém poderia me ajudar era ela. Ela concordou, e disse que agente precisava do vovô Charlie. O vovô concordou também, mas disse que precisaríamos da ajuda de todos para que desse certo, sem que a mamãe soubesse. – ela parou, respirou, e olhou para Charlie e Alice que sorriam satisfeitos por terem feito sua parte. – O tio Emm foi o próximo – ela sorriu e continuou com uma voz mais baixa, como se fizesse uma confidencia – o Senhor sabe como ele é, né? – ele assentiu – adora aprontar com alguém... e também ele falou algo sobre o Senhor precisar trocar o óleo... – ela fez uma expressão pensativa, o que fez Edward ter dúvida se deveria esbravejar com o irmão ou sorrir pela expressão dela. Dando de ombros como se não chegasse a nenhuma conclusão, ela prosseguiu – num entendi muito bem, mas não importa... ai foi a vez da vovó Esme. Ela ficou com medo no inicio, eu acho, mas ela aceitou... – e falando mais baixo ainda, prosseguiu – eu sei como os convencer muito bem... – e riu – a mamãe disse que eu herdei do Senhor... – e Edward mais uma vez começou a se perder em sua mente, mas não pôde, porque a pequena logo o trouxe de volta – o vovô Carlisle nunca me diz não, nem a tia Rosie. Os mais difíceis foram o tio Jazz, mas eu já disse como ele aceitou e a vovó Reneé. Só que quando eu pedi daquele jeito, o Senhor sabe como é, né? – perguntou de modo cumplice, Edward só assentiu – então, ela aceitou... e nós armamos tudo... e agora eu estou aqui, e o Senhor também... – e ela parou de sorrir e baixou os olhos, ficou fitando os próprios pés, aquela atitude era tão Dela...

– O que foi, anjo? – ele questionou passando os dedos lentamente pela bochecha corada.

– O Senhor não vai deixar que a ninguém nos separe de novo, não é? – aquela questão, fez seu coração se apertar, e ele só poderia dizer uma coisa...

– Nunca mais! – a voz dele era decidida e ecoou em toda sala e na mente de cada um dos que estavam presentes, mas Renesmee ainda não o encarava, então, ele colocou os dedos no queixo minúsculo e levantou o rosto dela até que seus olhos se encontrassem e repetiu – Nunca mais! – diante disso Nesssie não pôde mais controlar as lágrimas e se jogando nos braços do pai, chorou copiosamente. Edward retribuiu o abraço e se sentiu quase completo, faltava Ela ali, mas agora ele precisava se preocupar apenas com a pequena em seus braços, e por isso, ele levantou com ela aninhada em seu abraço, lançou um ultimo olhar raivoso a todos na sala e partiu para seu quarto.

Nenhum deles ousou interferir ou falar alguma coisa, em seu interior Edward sabia que eles estavam preparados para a sua raiva, e por isso mantiveram-se complacentes. Mas ele não poderia jamais ignorar o fato de que omitiram dele a sua filha. Como em todos esses anos eles poderiam ter feito isso? Alice era sua melhor amiga, e não deveria ter o traído dessa forma. Porém, ao mesmo tempo outro pensamento infiltrou-se em sua mente. Ele brigou com ela, quando há muitos anos atrás tentou conversar algo sobre Ela. Certamente a omissão de sua irmã ele tinha por obrigação aceitar e perdoar, pois foi sua culpa. Aquela foi a pior briga que tiveram, ele inclusive chegou a machucá-la fisicamente, precisando que seu pai e Emmett entrevissem. A coisa foi tão feia que o Chefe Swan em pessoa teve de intervir. Esse foi o motivo de sair de casa.

Por todo o caminho, enquanto ele repassava esses momentos, a pequena apenas chorava. Era provável que nem percebesse que estavam em movimento. Edward se permitiu apenas senti-la... e Meu Deus! Como era bom, saber que tinha alguém... Alguém tão parecido com ele, que lutou contra tudo e todos apenas para encontra-lo. A única coisa que ele poderia fazer para retribuir isso, era ama-la e lutar por ela, pela sua filha. Mesmo que precisasse bater de frente novamente com Isabella. Ele seria forte, pois agora envolvia outra vida. Uma vida muito mais importante que qualquer um dos dois, e que necessitava da presença de ambos em sua vida.

Edward precisava pensar e decidir o que faria, mas naquele momento apenas Renesmee o importava. Ele precisava conhecê-la e diminuir um pouco a distancia de todos aqueles anos de ausência. Ele queria saber tudo sobre ela. E ele saberia, aprenderia e a partir daquele dia cuidaria dela. Essa era a sua promessa silenciosa para a sua filha.

– Renesmee! – ele chamou-a baixinho, enquanto sentava-se a cama com ela ainda aninhada em seus braços.

–Nessie papai – pelo tom de voz dela, ele percebeu que ela estava mais calma, e que não mais chorava. Ele sorriu.

– Nessie? – ele não conseguiu controlar a pergunta.

– É papai! – disse simplesmente, mas antes que ele pudesse falar mais alguma coisa, ela prosseguiu – foi o Jake quem começou a me chamar assim, a mamãe não gostava só que todos começaram a me chamar de Nessie, então... – ela deu de ombros em uma atitude indiferente, que Edward achou graciosa, mas que o faz lembrar-se de si mesmo. – a tia Ali e Rosie me chamam de monstrinha quando a mamãe não está perto. – ela continuou, antes dele falar novamente, e isso sem duvidas era um traço de sua irmã.

– Porque sua mãe colocou esse nome em você? – Edward temeu que ela achasse que ele não gostava do nome dela, mas ele só estava curioso.

– Aff papai... – incredulidade predominava na voz dela – a mamãe juntou o nome da Vovó Renée e da Vovó Esme. – a forma como ela falava a cada momento o surpreendia, porém não foi isso que o pegou desprevenido, mas sim o fato dela ter o nome de sua mãe. Ele sabia que a Bella amava sua mãe, e era algo recíproco, contudo essa ação dela o deixou no mínimo surpreso, principalmente pela forma que eles se separaram.

– Desculpe! – disse sorrindo – acho que estou surpreso ainda... você entende, não?

– Sim... – e ela fez os cabelos caírem como uma cascata por seu rosto como se para se esconder dele. – você... você...

– Pode falar Nessie – notando o constrangimento dela, ele tentou acalma-la, pareceu surtir efeito, pois ela respirou e olhou dentro de seus olhos.

– Você num tá com raiva por eu ter aparecido não, né? – mesmo ela sendo tão nova, Edward notou maturidade por trás de suas atitudes e de sua pergunta. Ele não poderia ser leviano e considerar esse medo dela algo bobo. Ele sabia mais que isso.

– Não! – respondeu imprimindo o máximo de sinceridade em sua voz.

– Você vai ser meu papai? – Edward quase sorriu da pergunta, mas ele não podia. Não quando o olhar dela estava carregado de expectativa e insegurança. Não quando ele sabia que aquela menininha, sua filha, tinha pago por seus erros.

– É isso que você quer?

– Sim!

– Então, eu seria... – ele estava emocionado, ele sentia-se emocionado – Você me perdoa? – ele perguntou em um fio de voz.

– Não há o que perdoar – ela sem dúvidas era uma adulta, em um corpo de criança. E isso fez Edward questionar o que poderia ter feito isso, se foi só por ser uma criança cercada de adultos, ou se foi só a falta que ele fez em sua vida. Ele sabia que Bella nunca permitiria que ela fosse exposta a nada realmente ameaçador, porém ele não sabia o quanto ela era presente na vida de Nessie. Ele sorriu quando a mãozinha tocou seu queixo. – Agora podemos fazer coisas juntos, e eu vou mostrar a todos que não sou uma bastarda. – ela falou tudo em um jorro, com um sorriso nos lábios, todavia o que ela falou o assustou. Engolindo seco, ele pensou em questiona-la por isso, contudo, ele preferiu se ativer a conhecê-la.

– Então... o que você gostaria de fazer? – perguntou sorrindo.

– Quer conhecer meu quarto? – sua voz estava impregnada de uma alegria contagiante, que fez Edward novamente se esquecer de todo o resto.

– Sim! – disse, e foi surpreendido com a rapidez com que ela pulou de seu colo, abriu o criado mudo ao lado de sua cama, segurou sua mão e saiu arrastando-o.

Ela o guiou para o primeiro quarto ao lado do seu, aquilo estranhamente não o surpreendeu. Ela sorria lindamente, e ele apenas relaxou aproveitando todas as sensações e emoções que o dominavam, ele acreditou verdadeiramente que com o tempo eles se conheceriam, então não havia porque apressar as coisas. Esse era o momento de curtir.

Nessie abriu a porta do quarto e deu espaço para ele entrar. Edward entendeu o que ela pretendia, e fez o que achava que era o esperado, entrou e ficou a admirar o quarto que por mais incrível que pareça não era rosa, mas que possuía prateleiras cheias de ursinhos, bonecas e fotos. O bosque dos cem acres com a turma do ursinho Pooh estavam presentes em toda sua graça, através dos diversos adesivos nas paredes em varias situações. Era um ambiente infantil, feminino, tranquilo e acolhedor.

À esquerda, ele percebeu ter duas portas, ele presumiu que seriam do banheiro e do closet. A cama a sua frente, não era no estilo princesa, com dossel e tudo o mais, ela era um carrinho de mão, com o Pooh de um lado e o leitão do outro com os braços cheios de rosas coloridas. O criado mudo era um pote de mel, e num canto tinha uma poltrona verde, havia também dois banquinhos, um mais alto e outro mais baixo, que Edward percebeu se tratar de uma mesinha de estudo.

Cada detalhe era carregado de recordações, pois Ela era fascinada pelo Pooh, e pelo visto Nessie também...

– A mamãe gosta do Pooh, e eu acabei gostando também... – ela disse de modo desinteressado.

– Eu lembro – ele sussurrou, sorrindo de forma sonhadora – é lindo. – sua voz saiu rouca.

– Obrigada – ele percebeu um traço de timidez em sua voz, e virou-se para fitar seu rubor. Edward não era do tipo que sorria, porém parecia que um sorriso estava pregado em seus lábios.

Virando-se, Edward passou a analisar as fotos nas prateleiras, ele percebeu se tratarem de vários momentos dela, assim como em seu quarto. Duas em particular fez com que as lágrimas saltassem em seus olhos, uma era Dela grávida, com a barriga gigante e exposta, ele percebeu que estava em um estado avançado, pois seu umbigo estava quase estufado, suas bochechas coradas e maiores, e seu nariz estava arredondado, enfim, ela estava linda e radiante.

A outra, mostrava uma Isabella radiante, porém com expressão cansada com um embrulho lilás em seus braços. De cara ele notou que aquele embrulho era um bebê. Nessie! Ele percebeu que a foto deveria ter sido tirada logo após o parto. Duas emoções distintas se destacaram dentro dele, uma de alegria e a outra de tristeza por não ter estado lá. Por não ter presenciado esse momento. Por não ter segurado a mão Dela e dito que a amava e o quanto estava orgulhoso e feliz.

Mais uma vez naquele dia Edward chorou. Nessie notando aquele fato, e compreendendo-o, segurou sua mão, o fez andar até a poltrona e sentar, em seguida sentou-se no seu colo e fez carinho em seu cabelo para acalma-lo. Apesar de sentir os carinhos de sua filha a mente de Edward estava em outro lugar, estava na culpa que sentia por ter afastado de sua vida a mulher que amava e sua filha.

– Papai eu te amo! – aquilo o fez sorrir e se sentir ainda mais culpado – não chora, ok? – ele não confiava em sua voz, por isso assentiu.

– Eu também te amo.



Pai e filha - Paul Simon – tradução da segunda música

Se você pular acordado no espelho de um sonho mau

E por uma fração de segundo que você não consegue se lembrar onde você está

Basta abrir a janela e siga a sua memória

Para o prado na montanha onde contamos cada estrela cadente

Eu acredito que uma luz que brilha em você brilhar para sempre

E embora eu não possa garantir que não está escondendo nada assustador debaixo da sua cama

Eu vou ficar de guarda como um cartão postal de um Golden Retriever

E nunca deixe até eu deixar você com um doce sonho na sua cabeça

[Chorus:]

Eu vou ver você brilhar

Vai ver você crescer

Vou pintar um sinal

Assim, você sempre saberá

Contanto que um e um é dois

Nunca poderia ser pai

Que amava a sua filha mais do que eu te amo

Confie na sua intuição

É como indo pescar

Você lançou sua linha e espero que você tenha uma mordida

Mas você não precisa perder o seu tempo

Worryin 'sobre o mercado

Tente ajudar a raça humana

Lutando para sobreviver à sua mais dura noite

[Refrão 2x]

 

 

 

 

Oie, capítulo lindo e cheio de emoções... espero que tenham gostado... O próximo vai contar para vocês o motivo da separação da Bella e do Edward...

Quero ouvir vocês, o que acharam do capítulo? O encontro foi o que vocês imaginaram?

Queria agradecer muito, muito mesmo a todos que estão lendo, mas tenho obrigação de mandar um beijo muito especial a Tamires Caroline, a Tais Ferreira Pinto e a Silvia Lima que comentaram no capítulo anterior...

Bjus e não esqueçam de comentar e curtir...

 

Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Translate to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese
ONLINE
8


Partilhe esta Página




Total de visitas: 17977