Bônus. O Primeiro Complô: A Inveja
Bônus. O Primeiro Complô: A Inveja

 



"É tão natural destruir o que não se pode possuir, negar o que não se compreende, insultar o que se inveja."

Fonte - SerafitaAutor - Balzac , Honoré de



Era o ultimo ano antes deles antes de partirem para a faculdade. Seguiriam os passos de seus pais, Edward faria medicina e Isabella, direito. Iriam juntos para Yale, e depois partiriam para viverem suas vidas.

Isabella e Edward eram bons filhos, bons alunos e um bonito casal. Não eram populares, porém eram notados e invejados. Muitos eram incrédulos e não acreditavam no amor deles, mas esse era um fato inegável, qualquer um que presenciassem uma troca de olha entre eles teria essa certeza.

Aquele poderia até parecer o inicio de um ano normal, mas não era, pois a inveja de alguns viria, aliado as incertezas de Edward faria com que tudo ruísse, e no final dele Isabella partiria para a faculdade, e Edward ficasse em Forks.

Os responsáveis por isso formavam um grupo bastante conhecido na Forks High School, não eram populares ou nerd’s e sem duvidas não eram comportados, na verdade estavam mais para uma gangue. Seu líder Peter, não se importava com nada, e a cada ano resolvia ferrar com a vida de alguém na escola. Esse ano, seu alvo era o casal perfeição, Edward e Isabella.

Peter bolou um plano, e toda sua gangue estava engajada em alcançar seu objetivo final, destruir o relacionamento de Isabella e Edward e mostrar a todos de Forks que eles não eram santos.

– Peter, porque apenas não dopamos um dos dois e fingimos que o outro foi traído. É simples, pratico e clássico. – disse Charlotte deitada na cama ainda nua depois de terem feito sexo.


– Não! – disse Peter simplesmente, soprando a fumaça de seu cigarro.

– Eu não entendo porque temos de ter todo esse trabalho! – a morena reclamou.

– É por isso que eu sou o líder. – disse ríspido – você é burra! – ela o olhou magoada e ele apenas a ignorou – o pai dele é medico, e se um dos dois alegar não se lembrar de nada, farão um exame de sangue e descobrirão que possui algum tipo de droga no sistema. A farsa será desmascarada! – ele sorriu cinicamente – por isso, todo o trabalho.

– Eu ainda não consigo entender... – disse distraidamente Charlotte, Peter bufou exasperado perante a prova da total falta de inteligência de sua companheira de cama.

– Vou explicar pela ultima vez, ok? – e sem esperar uma resposta começou... – nós vamos fazer com que o Cullen deixe de ser um palerma metido a santo. Vamos fazê-lo se envolver com nossa gangue. – Charlotte ia interrompê-lo, porém ele a cortou – calada porra, agora eu estou falando. Você lembra-se do Benjamin? – ela assentiu – ele é novo na cidade. E ele tem um ar de santinho comportado, porém ele gosta de cheirar. Então, em uma das festas do Amun, o Benjamin me procurou, você sabe o que ele queria. – dito isso ele sorriu presunçoso – bem... Naquele dia meu plano já estava traçado, mas eu ainda precisa encontrar alguém que pudesse atrair o Cullen. E eu sabia que não poderia ser uma mulher, pois o babaca só tem olhos para Isabella – a aspereza na expressão dele ao falar o nome “Isabella” era única e exclusivamente para tentar ocultar sua obsessão por ela. Peter era obcecado por Isabella desde que chegou a Forks, há cinco anos, e diante a veemente recusa dela em aceita-lo, ele passou a ignorar a existência da mesma, porém no fundo isso era impossível. Para comprovar seu ponto, ele resolveu que iria fazer com que a vida dela ruísse e se tornasse nada, assim como ela o fez sentir um dia.

Então, ele se aproximará do panaca. Afinal, ninguém tem como ligá-lo a mim, e ele será o típico novato comportado. Ele será o novo melhor amigo do Cullen, e ele infiltrará nele novas idéias e conceitos. Ele levará o panaca a festas, você sabe de que tipo. – Charlotte não respondeu, era uma pergunta retórica, e sorrindo ele continuou – Uma vez que ele se abrir, as coisas vão acontecendo naturalmente. Eu sei que ele não é a pessoa mais segura que conheço. Ele tem incertezas e é ai que nós entramos. – ele concluiu sorrindo de forma jocosa.

– Você estudou bastante o cara, não? – Charlotte questionou.

– Eu conheço as pessoas Charlotte, já vivi muito e vi muita coisa pelo mundo a fora para saber reconhecer as emoções das pessoas. – a voz de Peter não omitia a amargura que sentia. Era verdade, Peter era um cidadão do mundo. Sua mãe morreu quando tinha três anos, e a partir dai viveu com seu pai, um carrasco militar, e por isso se mudavam constantemente, porém ele também morreu e ele teve de vir morar com seus tios. Sua vida com eles não era muito melhor, ambos eram negligentes e maldosos, além de bêbados. Só ficaram com ele pela pensão que recebia de seu pai. – Bem... ao final deste ano Edward Cullen será uma sombra do que sempre foi.

E assim aconteceu, com uma única diferença, apenas a gangue de Peter e mais duas pessoas em Forks souberam o que se passava com Edward. Que aos poucos se tornou sombrio e fechado, afastou-se de todos, inclusive de Bella. Que por sua vez, mesmo decepcionada com o namorado continuava a manter a fachada de casal perfeito.

Os meses se arrastaram e Edward se deixou levar, primeiro uma festa, depois outra, e assim bebidas, cigarros e por fim as drogas. Ele nunca traiu Bella, seu amor por ela nunca permitiu, porém aos poucos ele acabava com ela. Próximo ao fim do ano os olhos de Isabella não mais brilhavam, ela estava mais magra e abatida. Em seu interior o desespero predominava. Ela era a única que sabia o que ele fazia. Ela tentava ajudá-lo, mas ele não permitia. Contudo, era a ela que ele recorria sempre que precisava de ajuda, e ela como uma mulher apaixonada sempre estava ao seu lado.

Numa noite especifica, Edward estava mais abalado que o normal. Naquela noite ele sentiu pela primeira vez os efeitos que suas escolhas estavam tendo em sua vida, ele discutiu com Emmett. O motivo, ele nem sabia ao certo, tudo o que ele queria era a sua Bella.

Ela correu ao seu encontro, no lugar deles, na campina. A noite não estava tão fria, e por incrível que pareça as estrelas eram visíveis no céu. Ele estava deitado sobre uma manta olhando o céu. Naquele momento ele pareceu com o Edward que ela tanto amava. E ao se aproximar e ver o conflito em seus olhos, Bella apenas se atirou sobre ele, sem pensar nas consequências a única coisa que ela queria era aliviar as angustias que ele tinha carregado em todo aquele ano.

Nada foi dito. Palavras não eram necessárias. O amor deles era expresso em cada toque, beijo e olhar. Edward nunca sentiu tanto amor pela mulher em seus braços e Isabella nunca havia se entregado tão completamente a ele.

Beijo após beijo as roupas eram descartadas, o clima milagrosamente ameno da noite era propicio. Parecia que tudo conspirava ao favor dos dois. Edward tocou cada pedaço do corpo amado, como se para decorar e reconhecer, centímetro por centímetro.

A necessidade, acompanhada por uma angustia crescia no interior de Bella que queria a todo custo desvendá-lo. Entre eles não existia vergonha ou maldade, apena amor e adoração. Edward prosseguiu com sua tortura, aplicada com suas mãos e lábios, era algo prazeroso e ao mesmo tempo provocante para ambos.

Ele sentia seu membro rijo e dolorido, ela sentia-se úmida e pronta para ele. Mas Edward tocou e beijou seu corpo inteiro. Desde os lábios, pálpebras até os dedos dos pés. Ele percorreu seu corpo de cima a baixo, e de baixo para cima, sem, no entanto tocá-la ou beijá-la onde a necessidade era mais intensa. Aos seus seios ele dedicou total atenção, ora beijando, lambendo e chupando os bicos e todo o monte.

Contudo, foi quando ele lambeu seu umbigo que Bella perdeu todo o controle e implorou com a voz entrecortada.

– Edward... por favor...

E ele, como o homem apaixonado e totalmente a mercê dos desejos e vontades de sua amada, entendendo que a necessidade dela era a mesma que a sua, subiu seus lábios até encontrar os dela e enquanto a beijava docemente a penetrou.

No inicio ela sentiu dor, e ele quase se descontrolou diante o calor acolhedor e a sensação de aperto, além disso, Isabella estava tão molhada como ele nunca imaginou. Ele lutou arduamente contra o ímpeto de estocar loucamente, e ao completá-la tornou-se imóvel, esperando que o pequeno centro úmido dela se acostumasse a sua invasão.

Passada a dor, Bella sentiu necessidade. Uma necessidade tão premente, que chegava a ser dolorosa, e mesmo sem saber o que fazer ela entregou-se aos instintos e começou a movimentar-se. Aquilo para Edward foi o céu. O movimento lento e hesitante dela, era a reação que ele aguardava para então começar a se movimentar em uma dança lenta e intensa.

Isabella o acompanhou, e ambos se fitavam. Era um choque entre verde e marrom. Ninguém nunca poderia dizer a ele que marrom era uma cor fria, pois os olhos dela eram quentes e intensos, como o mais belo e delicioso chocolate derretido. Para ela os olhos dele traziam tudo o que ela sempre amou neles, todas as emoções de Edward brilhavam para ela através deles, e ela se sentiu incrível, completa e feliz.

A explosão foi inevitável para ambos. E eles gritaram seu amor um pelo outro no momento do êxtase. Ali, Edward descobriu que nenhuma droga era capaz de lhe dar o que Isabella dava. Pois ela o completava, ela era viciante e intoxicante. Ele sentia-se intoxicado por ela. Sentia que ela preenchia todo ele, em todos os lugares e nenhuma dúvida, medo ou receio existia quando estava em seus braços.

E assim, sob as estrelas eles se amaram pela primeira e única vez. Naquela noite Renesmee foi concebida, e um mês depois junto com o fim das aulas Isabella foi embora sem Edward.

À noite em que amou Isabella, foi a ultima noite sóbria de Edward. Após aquela noite ele encontrou-se em um emaranhado de emoções conflitantes, que culminaram com o fim de seu relacionamento, a partida de seu amor e finalmente sua briga com Alice. Que ao descobrir que Edward era o responsável pela partida intempestiva de Bella foi tirar satisfações com o irmão, que muito drogado lhe agrediu com palavras e fisicamente. Sua família, no entanto não perceberam seu estado, afinal não é fácil enxergar o que está diante seus olhos.

Edward foi preso pela agressão a sua irmã. E o Chefe Swan, pai de Isabella foi a segunda pessoa a descobrir o envolvimento de Edward com o mundo das drogas. Contudo, Charlie não o culpou ou julgou, Bella tinha lhe confessado tudo o que se passava, ele estendeu a mão e contrariando a lógica de todos, tornou-se o porto seguro de Edward. Por causa de Charlie, Edward se livrou das drogas, resolveu fazer direito e entrar para policia. Por causa de Edward, Isabella decidiu fazer medicina.

Três anos após a partida de Dela, Edward em uma batida policial para prender uma quadrilha de traficantes de drogas, prendeu Peter, Charlotte e Benjamin. Peter ao reconhecê-lo contou toda a verdade, não por ser uma pessoa boa, não. Ele jogou na cara de Edward que conseguiu destruir seu relacionamento com Isabella. Contou que tudo foi feito pela inveja que sentia da vida perfeita dos dois. Enquanto ouvia a tudo calado, Edward se culpava, pois ele sabia que perdeu seu amor e sua vida, devido a suas inseguranças.

E foi a partir daquele momento que Edward pediu perdão a seus amigos e familiares. Principalmente Alice. E foi dali em diante, que ele trancou-se em seu interior, porém dessa vez seu vicio não eram as drogas, seu vicio era o trabalho e as lembranças Dela.E foi a partir daquele momento que Edward pediu perdão a seus amigos e familiares. Principalmente Alice. E foi dali em diante, que ele trancou-se em seu interior, porém dessa vez seu vicio não eram as drogas, seu vicio era o trabalho e as lembranças Dela.



Oie, espero que tenham gostado do capítulo com a explicação da separação do nosso amado casal... 

Quero ouvir vocês, o que acharam do capítulo? Do primeiro Complô? Surpreendi vocês?

Queria agradecer muito, muito mesmo a todos que estão lendo, mas tenho obrigação de mandar um beijo muito especial a Tamires Caroline, a Tais Ferreira Pinto e a Silvia Lima que estão comentando nos capítulos...

Bjus e não esqueçam de comentar e curtir...

 

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