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Capitulo 2. O Complô está em ação
Capitulo 2. O Complô está em ação

 

12 de dezembro de 2011 - Segunda-feira – dia do Edward...

Edward levantou na segunda-feira com a sensação de que algo o estava escapando. No trabalho pela primeira vez em anos ele não prestou atenção em quase nada, e seu dia passou sem que ele notasse, sorte que não houve nada grave.

– Investigador Cullen! - chamou Mike Newton.

– Sim! - respondeu com voz distante.

– O Comandante Volturi está o chamando na sala de reunião, urgentemente! - falou saindo. Edward pela primeira vez parou de pensar nas razões por trás da mudança de sua família, levantou e se pôs a andar.

– Comandante! - chamou-o abrindo a porta da sala e se deparando com toda a equipe do distrito, o que o fez ficar levemente surpreso. - Senhor?

– Edward sente-se, por favor. - disse o Comandante sorrindo discretamente e apontando uma cadeira na cabeceira da mesa. - Você deve estar confuso com essa convocação e a quantidade de pessoas aqui reunidas, então vou direto ao ponto. - o Comandante fez uma pausa, que o fez entrar em estado de alerta - Você será transferido para o Comando em Houston! - Edward continuou encarando o Comandante tentando compreender o que estava acontecendo com todo mundo, e o que estava acontecendo em Houston para todos irem para lá, inclusive ele.

E assim ele seguiu para sua casa, mas não sem antes receber os comprimentos de todos, pois sua transferência significava uma possível promoção, a oportunidade que ele e Charlie esperavam há algum tempo. Pensando nisso ele decidiu tentar novamente falar com seu mentor.

Decisão tomada. Chegou a seu prédio, seguiu para sua vaga, estacionou, saiu do carro e seguiu para o elevador apertando o botão do 7º. Sua mente ainda vagava tentando imaginar o que se passava, enquanto o elevador subia e chegava a seu andar. Estranhou o fato da porta não está trancada, mas como Alice possuía uma cópia da chave, imaginou que ela cabeça de vento como é, esqueceu-se de trancar ao sair, ledo engano...

– Parabéns! - berraram todos de sua família, Charlie e Reneé, ele apenas continuou os encarando. E por isso, se questionou "O que está acontecendo comigo hoje?", pois estava com o raciocínio muito lento, o que não era seu normal.

Dessa forma permaneceu, tal qual uma estatua, petrificado a porta de seu apartamento, fitando as pessoas que ali estavam. Em seguida recebeu os cumprimentos de todos. Seu pai tão emocionado, quanto sua mãe que se debulhava em lágrimas, seus irmãos Emmett e Alice que lhe deram um abraço de urso coletivo, Rosalie e Jasper com seus abraços contidos, e por fim de Reneé que estava com os olhos marejados...

– Parabéns Edward! Espero que a partir de agora você possa ser feliz! – ouvir essas palavras de alguém que deveria odiá-lo era extremamente reconfortante, o carinho era tanto que Edward só pode retribuir o abraço apertado fechando os olhos e sussurrando um leve...

– Obrigado! – abraçar Reneé era sempre uma tortura para Edward, pois seu cheiro era quase igual ao Dela, e isso trazia lembranças que no fim do dia sempre o deixavam triste.

Após Reneé o soltar, foi à vez de seu mentor Charlie, que embora não chorasse tinha um brilho nos olhos que Edward não foi capaz de identificar. Sem nada dizer Charlie o abraçou, mas aquele abraço dizia mais que um milhão de palavras.

– Quer dizer que a família Cullen permanecerá unida! – afirmou Alice com expressão travessa, fazendo todos se voltarem para ela, e assim nem Charlie, nem Edward ficaram constrangidos com a emoção que havia os invadido.

– Como assim? – questionou Edward sem compreender.

– Ora, iremos todos para Houston. – afirmou Rosalie com um sorriso radiante. Edward ficou mais uma vez chocado “será que as surpresas não acabarão?”, questionou-se. Ele não imaginava o quão longe as surpresas estavam longe de acabar para ele.

– Vamos nos divertir meu povo! – exclamou Emmett, como sempre sorridente. O rapaz de cabelos cor de bronze, passou boa parte da noite preso em sua mente, tentando entender o que se passava ao seu redor. Queria entender o que era aquele brilho que via nos olhos de seus pais e dos Swan, e até mesmo em seus irmãos e amigos, mas com certeza aquele não era seu mês.

Primeiro ele estava pensando, como se fosse possível, ainda mais Nela, o que já era motivo suficiente para que ele se sinta irritado 24 horas por dia. Segundo, seus pais resolvem se mudar, depois recebe a noticia de que será transferido para Houston em uma semana, que coincidentemente é o mesmo lugar a qual seus pais iram se mudar, chega em casa e encontra todos o esperando para comemorar esse fato, o que lhe deixou levemente desconfiado, já que só ficou sabendo a “novidade”, por assim dizer, uma hora antes de ir para casa. E então, recebe mais uma notícia, a de que seus irmãos também estão de malas prontas para Houston. Além disso, algo na forma como todos o olham, faz com que seu interior se revirasse em desconfianças, e há somente a certeza de que estão escondendo algo dele, e que esse algo está em Houston.

Para piorar suas desconfianças, em um determinado momento pegou Rosalie e Alice em uma conversa, que ele pode enquadrar no mínimo como estranha, já que quando ele se aproximou Alice simplesmente cortou o que estava dizendo no meio da frase. Mas o trecho que conseguiu captar o fez arrepiar...

– Estou louca para passar mais tempo com Ela de novo! – afirmou Rosalie.

– E eu com a min... – dizia Alice, calando-se ao notar sua presença. E isso, fez com que ele suspeitasse de que elas falavam Dela.

O que Edward estava longe de descobrir era que sua própria filha havia armado um complô para conhecê-lo, e toda sua família estava empenhada para que tudo desse certo.

Após esse episodio, Edward se pôs a observar todos a seu redor, e notou que seus pais e os Swan observavam algo no celular de seu pai, com uma expressão boba quase com reverencia e emoção, e isso fez com que ele forçasse ainda mais sua mente se questionando “afinal o que faria o Chefe Swan, sempre tão serio e centrado, sorrir daquela forma?”. Mas o brilho no olhar de Charlie, o desconcertou totalmente, pois aquele brilho ele só via quando ele olhava ou falava Dela.

E a certeza de que ela estava voltando a sua vida, o acertou em cheio, tal qual um soco na boca do estomago. A partir de então ele considerou a noite perdida. Não conseguia mais prestar atenção a nada do que lhe era dito, e sua mente viajava formando milhares de hipóteses possíveis para o que poderia estar se passando.

Por outro lado, todos que faziam parte do Complô e estavam na sala do apartamento de Edward está noite, comemoravam apenas por verem que o plano estava dando certo. A expressão boba dos avôs de Renesmee, se devia ao orgulho que sentiam pela inteligência da neta, a final boa parte do plano tinha sido arquitetado por ela. Já Rosalie e Alice, não viam a hora de encontrar Bella e a monstrinha, como gostavam de chamar Nessie, para passearem e ir as compras, além é claro de terem um relacionamento normal com sua amiga e sobrinha.

Emmett e Jasper apenas observavam a tudo, sem esboçar grandes reações, já que no “show” eles eram apenas coadjuvantes, mas no fundo estavam se divertindo muito com tudo o que se passava ao redor.

Em meio a tudo em suas mentes surgiu um pensamento que esboçava exatamente o que se passava “O Complô está em ação!

 

 

 

Espero que tenham gostado do segundo capítulo, não deixem de nos deixar suas opiniões... e obrigada pela leitura, curtida e comentário do capítulo anterior.

Bjus

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